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Todos conhecem a história de Peter Pan e da Terra do Nunca. E eu acho que também todos nós já tivémos um lado Peter Pan, o menino que não queria crescer, e que na Terra do Nunca inventava novos jogos e pensamentos felizes, que o fizessem voar, sempre rumo a novas aventuras.
Também alguns conhecerão o filme "Hook", que conta que um dia ele não quis voltar à Terra do Nunca e ficou em Londres, onde casou com a neta de Wendy, com quem teve dois filhos. Com o passar dos anos, ele esqueceu-se de como se voava, de cantar como o galo, dos combates com os piratas, de tudo na Terra do Nunca.
Tornou-se em tudo um adulto diferente do Pan que tinha sido, um pai que começava a ficar cada vez mais ausente, um profissional que não olhava aos meios, desde que atingisse os fins.
Numa das primeiras cenas do filme, Wendy diz-lhe, triste, "Meu Deus, Peter, tornaste-te no Capitão Gancho!".
Um dia, os seus filhos são raptados e um bilhete manuscrito preso na parede acaba por levá-lo de novo á Terra do Nunca. Lá, deveria enfrentar o seu arquiinimigo, o Capitão Gancho. Só assim conseguiria salvar os seus filhos.
E é assim que, com a ajuda de Sininho e dos meninos perdidos, ele acaba por recordar como voar, cantar como o galo, e deixar a imaginação fluir.
Estas personagens têm algo de real, pois todos nós já fomos Peter Pan, e todos nós nos sentimos tentados a deixar-nos crescer como ele cresceu no filme "Hook".
Mas se é inevitável - e até necessário - que nos tornemos adultos, também acredito que devemos permitir-nos de vez em quando até à nossa Terra do Nunca. Aquele lugar em que nunca crescemos, continuamos puros, e conseguimos voar ao invocar um pensamento feliz. Um lugar onde há piratas, mas em que combatê-los, será sempre uma grande aventura!
Por hoje, pouso a minha caneta e vou até lá! Espero encontrar-vos!
Estarei lá quando chegares, Isa!
ResponderEliminarQue bom! :)
EliminarFenomenal, Isa! Mas diria mais: tal como crescer é tornar-se adulto sem se adulterar, também a Terra do Nunca deve ser revisitada mesmo em estado adulto, abertos à experiência da essência e do eu, da genuinidade e entrega, e assim sermos Peter Pan em fatos de adulto...
ResponderEliminarBeijinho
"tornar-se adulto sem se adulterar" - adorei esta idea, Daniel!
EliminarObrigada pelo comentário que acrescentou ao meu escrito! :)
Beijinhos
a terra do nunca,
ResponderEliminaré a nossa terra do sempre
jamais estaremos sós!
um abraço, Isa
E que nunca deixe de ser sempre! :)
EliminarUm abraço, Manuela!
Isa,
ResponderEliminarPor vezes é necessário perder-se na vida do dia a dia para poder, enfim, regressar à Terra do Nunca. Mas abrir mão de tudo, mesmo do que é desagradável, não é uma decisão que se toma com facilidade... mas uma vez tomada, podemos, enfim, redescobrir que somos :)
Obrigada por esta viagem!
Beijinhos!
Obrigada eu pelas reflexões com que completaste este meu escrito, Dulce!
EliminarBeijinhos
acho que todos nós gostaríamos de lá voltar, mas, teríamos também que voltar a ser crianças...
ResponderEliminar:)
Mas que mal haveria nisso? ;) Pelo menos por uns momentos...
EliminarBeijos, Piedade!
Sempre tão bom revisitar a magia de certas leituras!
ResponderEliminarBeijo
Eu adoro fazer isso! :)
Eliminarbeijos