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quarta-feira, 25 de setembro de 2013

BESUCHEN SIE BASEL UND ZÜRICH

Viajar é uma das minhas actividades de lazer favoritas. É um privilégio poder conhecer uma cultura diferente, os hábitos e o dia-a-dia de outras pessoas, e tudo à distância de uma viagem de avião.
Privilégio ainda maior é o de fazer uma viagem como a que fiz recentemente. Ao prazer da viagem juntou-se a imensa alegria de poder ir visitar amigos, de os rever, ultrapassando a internet que, felizmente, hoje em dia permite encurtar distâncias.
Viagens como estas são diferentes também no sentido de que são uma oportunidade única de conhecer a “cultura do dia-a-dia” do país ou cidade que se visita.
Por tudo isso, só o facto de pisar o aeroporto de Lisboa me trouxe aquela sensação de expectativa boa que uma viagem sempre me traz. Desta vez, o destino era Basel, na Suíça.

"Cantos dos 3 países", Basel
Estando em Basel, podemos facilmente pisar o solo de três países, o que é visível desde logo no aeroporto, que serve três países. Também o “Cantos dos três países” ilustra essa proximidade, exibindo as três bandeiras – Suíça, França e Alemanha. A partir deste ponto à beira-rio, é possível andar um pouco até à Alemanha e daí atravessar uma ponte até à França.
Mas, nesta viagem, foi a Suíça a protagonista, entre Basel e Zurich.
Cheguei para uns dias ainda com sol, o que me permitiu aproveitar os passeios à beira-rio e perceber como esse é um local muito apreciado e aproveitado pelos habitantes, tanto em Basel como em Zurich.

Basel, vista do alto do Münchter
Do alto do Münster de Basel podemos ter uma visão priveligiada sobre o rio e as suas pontes, conjugada com a arquitectura da própria igreja. Aí destaco sem dúvida o telhado colorido, cuja disposição me lembrou escamas de dragão, talvez influenciada pela imagem do basilísco que se se encontra representada em algumas áreas da cidade.
Deste ponto, ou do miradouro na base, podemos observar os telhados castanhos, em tons que vão mudando e que me trazem a imagem que tenho das casas na Suíça. Também as fachadas das casas ocuparam muito espaço na minha máquina fotográfica. Algumas por terem pintado o que se poderá apelidar de murais; mas a maioria pelas cores que decoram as paredes e janelas e que dão à cidade um colorido em perfeito equilíbrio.
Basel, vista do alto do Münchter
 Mesmo quem não tenha um particular fascínio pela arquitectura como o que eu tenho, não ficará indiferente a um edifício em particular –a Rathaus de Basel. É um edifício imponente, em cores quentes, com bastantes pormenores pintados e esculpidos.
Rathouse, Basel














Também na zona do centro histórico se encontra – meio escondido para um turista mais distraído – o “mural da música”, um enorme trabalho de graffiti onde se encontram muito bem representadas diversas personalidades do mundo da música.
"Mural da Música", Basel
Foi no centro histórico que descobri também uma outra originalidade, desta vez culinária – os luxemburgueses, semelhantes a mini-macarrons, mas com uma massa que parece derreter-se na boca em pequenos momentos de magia. No âmbito culinário, todos já ouviram falar dos chocolates e queijos suíços e esses também não desiludiram. Também descobri algumas das muitas variedades de pão disponíveis – inclusive um pão de batata com noz. Também o quarktarte, um bolo de queijo, este com caramelo e passas que pode ser acompanhado, por exemplo, com a “Rivela”, um refrigerante de soro de leite, com um sabor muito agradável. Apesar de o Verão já estar no fim, ainda vi uma churrasqueira portátil, utensílio muito utilizado para churrascos à beira-rio ou n os parques existentes.

Zürich - Vista do alto do Münchner
Em Zurich, a visita começou pela Universidade, com edifícios clássicos que, de alguma forma, nos fazem sentir que absorvemos conhecimento ao passear por lá. Ali perto um miradouro e o Münchter, de onde se pode desfrutar de uma belíssima vista sobre a cidade. Também aqui as casas se arruma de forma harmoniosa e agradável à vista, especialmente junto ao rio que em certo ponto se junta ao lago.
Em mais um dia de sol, um almoço e um passeio junto ao lago foram uma excelente forma de continuar a visita à cidade. No final deste percurso, pode ser visitado um pequeno jardim chinês, onde se respira tranquilidade por entre o verde das árvores e o imenso colorido dos pequenos pavilhões.
Jardim chinês, Zürich
A partir daqui, pode ser feita uma viagem de barco, de volta ao centro.
Zürich - Relógio de flores
Também merecedor de uma fotografia é o relógio feito de flores. Tão merecedor de uma foto parece ser, que nos valeu um espera de 10 minutos, enquanto um grupo, ao início reduzido, se aproximou para tirar fotos. Rapidamente percebemos que mais turistas pertenciam ao grupo e que todos eles gostariam de tirar fotos ao relógio. Ainda assim, a espera compensou, e conseguimos tirar uma foto com o relógio.

Para finalizar esta longa “gaveta” da minha mala de viagem, lembro uma frase que li numa loja de Zurich:


“Hapiness is homemade”

Completo-a dizendo que hapiness is also friendship made, com um obrigada à Fátima e ao Rui por me receberem e por me terem permitido conhecer  estas duas cidade pelos seus olhos.


23.09.2013, escrito no céu Basileia-Lisboa

sábado, 7 de setembro de 2013

A floresta dos preconceitos



Se o preconceito fosse um arbusto, poderia talvez ser podado, ser aparado, impedido de alastrar pelas mãos de um jardineiro habilidoso.

Mas é antes uma árvore milenária, de raízes enormes e enterradas, muitas em fértil terreno…
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