Quem lê / Who's reading

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Medo - Inimigo ou sinal?

Foto: www.pixabay.com

À medida que o sonho se espraia à nossa frente, realizando-se passo a passo e materializando-se um dia de cada vez, somos invadidos pos sensações de expectativa, entusiasmo e antecipação. E é então que, inesperadamente, do fundo do estômago, surge o medo. Não entendemos porquê. Porquê naquele momento. E por vezes só queremos explusá-lo à paulada e outras vezes ficamos ali, a olhar o abismo da dúvida, e perguntamo-nos se o medo terá razão e se será melhor voltar atrás.

Mas...e se o medo apenas estiver ali para ver a nossa reacção? A desafiar-nos a desafiá-lo? Ou - ideia ainda mais estranha, a que me ocorre - a dizer-nos que aquele é o caminho certo? Afinal, se não for importante, se não for o caminho que preciso, porque terei medo de o perder?


sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Caminhar

Desde que Caminhemos, o Caminho acabará por se revelar.

Mas não esqueçamos da palavra mais importante desta frase: Caminhar. 

Porque haverá quem nos alumia o caminho, quem no-lo indica, quem até nos segure na mão, apoiando-nos na travessia. 

Mas Caminhar, apenas cada um de nós o pode fazer!

Foto: Autor não identificado



domingo, 4 de janeiro de 2015

Imensidão

Cliffs of Moher, Ireland


Esta foto foi tirada na Irlanda, há alguns anos atrás. São os Cliffs of Moher, magestosas falésias na costa da Irlanda do Sul. Subindo ao cimo do promontório, somos brindados com uma vista de tirar a respiração, com uma enorme extensão de azul vindo do Atlântico e do céu, ambos de encontro a uma extensão de rocha que se diria um gigante adormecido.

Lá em cima, o vento é forte, chamado talvez pelas águas, talvez pela falésia. Sentimos que, se abrirmos o suficiente os braços e nos deixarmos ir, poderemos voar com o vento.

Quando há semanas falei sobre esta viagem e esta visita em particular, recordei a sensação de me ter sentido pequenina perante tamanha imensidão e paz.

Hoje, olhei de novo para esta foto e fechei os os olhos, procurando recordar-me lá. Ainda estava a sensação de pequenez, mas desta vez acompanhada por uma sensação nova de ser eu própria imensa! Porque, se faço parte de um planeta que tem em si tamanha beleza e grandiosidade, e ainda e um Universo tão maior e tão mais cheio de ambas... Não serei eu também imensa? Não serás tu imenso(a)? Não seremos todos?

Com esta pergunta vos deixo os meus desejos de imenso e feliz 2015! :)


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