Loucos de Lisboa
“Sim, Z, tu és
insignificante.”
Assim termina a primeira cena
do filme “Formiga Z”.
Z, a formiga encontra-se no
consultório ouvindo o seu psicólogo.
Com um olhar entre o
conformado e o pânico, Z constata: “Mas isso quer dizer que…” “Sim, Z, tu és
insignificante.”, termina o psicólogo.
Sinto-me naquele divã sempre
que alguém tenta lançar-me uma pala ou uma venda sobre os olhos.
Por vezes parece-me que
caminhamos cada vez mais para nos tornarmos formigas, num carreiro complexo.
Mas embora as colónias de
formigas sejam reconhecidas como uma das sociedades mais eficazes à face da
Terra, parece-me que no caso dos bípedes, o resultado é um pouco diferente.
Ao contrário de Z, o
psicólogo ainda não poderá dar por terminado o meu tratamento.
**
"Yes, Z, you are
insignificant."
Thus ends the first scene of the movie
"Ant Z".
Z, the ant, is in a room listening to his
psychologist.
With a look on his face, a mix between
conformed and panic, Z realizes, "But that means ..." "Yes, Z, you
are insignificant." Ends the psychologist.
I feel in that couch whenever someone
tries to throw a visor or a blindfold over his eyes.
Sometimes it seems that we are moving
increasingly to become ants, in a complex path.
But while ant colonies are recognized as
one of the most effective societies on earth, it seems to me that in the case
of bipeds, the result is a little different.
Unlike Z, the psychologist will not terminate
my treatment yet.
As formigas são tão evoluídas que ainda as chamamos de insetos, mas a medida que desintegramos o planeta, reconhecemos mais e mais que são lições de vida! abraços
ResponderEliminarque interessante.
ResponderEliminarBom final de semana.
beijos
porém,
ResponderEliminarconcordo contigo:
por detrás das fantasias moram os fantasmas!
excelente texto.
beijo.
E nas reflexões nos perdemos ou...achamos.
ResponderEliminarUm beijinho
Individualmente, as formigas são mesmo insignificantes.
ResponderEliminarA inteligência colectiva é que as faz sobreviver.
No caso dos humanos, uma e outra característica tendem a desvanecer-se e hoje destacamos muito os valores individuais em detrimento do colectivo.
Gostei da tua abordagem a partir da formiga Z.
Beijo, querida amiga.
É dessa forma que se aprende a viver
ResponderEliminarnum mundo de todos,
mas só pertença de alguns.
A China me lembra sempre as formigas, pela forma de trabalhar para um todo, onde nada é individual.
A encontrei num blogs amigo e vim e gostei!
Maria Luísa
Quase sempre o tratamento feito pelo psicólogo só resulta se o doente quiser ser tratado, isto é: sair do formigueiro e pôr-se a cantar como cigarra, ainda que tristememte...
ResponderEliminar.
ResponderEliminar.
. gosto . da "ala dos namorados" . muito .
.
. um beijo .
.
.
Minha querida
ResponderEliminarUma formiga apenas é realmente insignificante, mas um formigueiro inteiro tem muita força.
Um beijinho com carinho
Sonhadora
às vezes, a formiga Z saía do carreiro...
ResponderEliminare animava a vida
um beijo
Hello, friend. Wishing you a happy weekend.
ResponderEliminarRealmente interessante. Gostei da construção...
ResponderEliminarÓtimo final de semana.
Fascinante! vídeo, texto... Beijo
ResponderEliminarSomos sempre insignificantes para quem quer ser maior do que nós e que, para o ser, não pode reconhecer o nosso valor. por isso não estejamos à espera que sejam os outros a valorizar-nos. Temos mais é que nos valorizar a nós próprios antes de tudo, e não dar ouvidos a quem nos quer pôr para baixo.
ResponderEliminarbeijinhos
Bela música...Espectacular....
ResponderEliminarCumprimentos
Poderá a formiga ser tão insignificante quanto pretendem quando a colónia não poderia existir sem todos os seus indivíduos? Poderá uma única pessoa decidir da importância da outra?
ResponderEliminarAfinal, o que conta realmente não é a importância que nos dão. É aquela que sabemos ter pelas nossas acções!
Beijinhos!
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