As estradas do meu país são todas iguais. Há aquelas que têm o alcatrão mais gasto que outras, culpa da cor da autarquia, que é diferente da do município - segundo diz quem por lá passa.
Há aquelas de alcatrão mais uniforme, com mais faixas, que permite dar vazão ao trânsito. Nessas vai diferindo o grau de proibitividade em passar nos pórticos de entrada.
Algumas inacabadas. Por mau planeamento. Algumas por planeamento pessoal.
Mas são todas iguais.
E são cada vez mais estreitas. Cabem lá cada vez menos sonhos.
Eu caibo lá cada vez menos.
Nem sempre há lugar para o ser nessas estradas. Há lugar para o ter, para o ver, para o dizer, mas o ser fica muitas vezes de lado...
ResponderEliminare andamos a pé
ResponderEliminarmais vale um carreiro, do que estas estradas onde não avistamos nada
um abraço
Olá Isa,
ResponderEliminarParabéns pela postagem; gostei muito! Que tua semana seja maravilhosa, são os meus votos!
Abraço.
Se sairmos dessas estradas de asfalto, é tudo uma questão de tempo, ainda há tanto para ver...
ResponderEliminarE cada quilómetro custa cada vez mais... esta semana baixou, mas os combustíveis estão sempre a subir...
ResponderEliminarBeijo.
E quase como uma expansão ao contrário!
ResponderEliminarbeijinho :)
Eu também sinto que devemos falar desta estreiteza...mas outros tempos virão, minha amiga.
ResponderEliminarAdorei a construção do texto.
Beijo grande