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domingo, 6 de maio de 2012

México Maya @Abril 2012 # I - Papoparaoarorismo / Total Relax


Com o segundo carimbo no meu passaporte, decidi-me a iniciar algo que surgiu em conversa com uma amiga. A ideia foi a de aproveitar o espaço deste blog para partilhar um pouco das minhas incursões fora de Portugal. E agora enquanto escrevo, penso que também as escapadinhas neste nosso canto da península poderão ter aqui algum protagonismo.
Mas começo então pelo fim, ou seja, pelo último destino que me chamou: Riviera Maya, México.
Quando me dirigia para o aeroporto, acompanhou-me uma chuva fininha, e esperava-me o check-in mais demorado que fiz, a condizer talvez com a também mais longa viagem de avião até à data (embora esteja nos meus projectos fazer pelo menos uma mais longa ainda).
Mas esperavam-me dias de sol e temperaturas a rondar os 30º, por isso os ânimos não estavam condizentes com o clima que se sentia em Portugal, mas sim com o que nos esperava na Playa Del Carmén.
Chegámos à noite, que me pareceu menos quente que o que esperava, mas talvez fosse ainda a lembrança do clima que deixei por uma semana, já que as noites seguintes se mostraram mais condizentes com o clima caribenho.
Na manhã seguinte, reencontrei o meu amigo de sempre, o mar. Aqui com cores diferentes das da nossa costa, o azul clarinho e límpido, a banhar a areia fininha e branca de que já tinha ouvido falar.
Água que convidava a entrar, calma e quente. Enquanto sentia o mar a envolver-me, comecei a sentir-me, agora sim, inteiramente de férias.
Azul e branco, By Isa Lisboa

A poucos minutos a pé, o hotel oferecia a piscina para quem quiser sair um pouco da água salgada.
À noite, poderíamos optar por um espectáculo de variedades que, embora um pouco mais virado talvez para o gosto americano, era uma boa forma de entertainment.
Calle 5, Playa del Cármen, by Isa Lisboa
Entertainment pode também chamar-se ao passeio em Playa Del Carmén ou Xamanhá (água do norte). Situa-se no lado oposto à ilha de Cozumel, que pode ser avistada da praia ao longo da qual se estende a artéria com mais vida deste local. A “Calle 5”, conhecida como a 5ª Avenida, estende-se ao longo da praia, até ao porto. Oferece inúmeras lojas de souvenirs, restaurantes e bares, para satisfazer vários gostos turísticos, haja vontade de gastar alguns pesos. Ao longo da avenida, podemos encontrar algumas animações de rua, como por exemplo as que nos recordam os antigos guerreiros e feiticeiros mayas, trajados a rigor. Também vimos uma demonstração da “Papandia Flyers”: a cerca de 30 metros do chão, o líder dança ao som do instrumento pré-hispânico que toca do alto. Á sua volta, quatro homens pendurados de cabeça para baixo descrevem círculos no ar, recriando uma antiga cerimónia dedicada ao deus da primavera, de forma a obter boas colheitas e solos férteis.
A comida mexicana foi aprovada, desde os tacos aos totopocos com guacamole ou queijo, embora o facto de eu não gostar de picante me tenha feito olhar previamente com ar analítico para as muitas opções disponíveis. Consegui evitar os pratos “picosos”, o que não fizeram alguns companheiros de viagem que experimentaram o pouco inofensivo habanero, uma pequena concentração explosiva de picante. Para os mexicanos é um sabor habitual, quando os comem “no pasa nada”. Para quem nunca tinha provado, revelou-se uma experiência que creio que ficará com algum registo na memória.
Também os cocos frios, vendidos em banquinhas na berma da estrada, foram refrescantes, pela água de coco e pelo coco, que alguns provaram com um pouco de picante a temperar. Esta forma diferente de comer coco foi sugerida por um dos guias que nos acompanhou numa excursão de que falarei mais à frente (http://www.facebook.com/Exploratours).
Senti apenas falta do nosso café – como sempre – e do peixe, o sabor do que provei não lembra de todo o peixe fresco disponível facilmente em Portugal.
Revisitada aqui a parte mais “papoparaoarorismo” da minha viagem, falarei outro dia do México Maya que visitei e do encontro com a vida natural do México, os outros compartimentos desta minha mala de viagem.

………………

With the second stamp in my passport, I’ve decided to start something that came up in conversation with a friend. The idea was to use the space in this blog to share some of my travels outside Portugal. And now as I write, I also think the breaks in my corner of the peninsula may have some role here.
But let’s begin from the end, ie, the last destination I went to: Riviera Maya, Mexico.
When I went to the airport, a thin rain accompanied me, and the check-in was the longenst I ever did, matching well with what was perhaps the longest plane ride to date (although I have it in my projects to make at least one even longer).
But I expected sunny days and temperatures around 30 degrees, so the spirits were not consistent with the climate that is felt in Portugal, but with that we expected in Playa Del Carmen.
Azul, by Isa Lisboa
We arrived at night, which seemed less hot than what I expected, but perhaps it was still the memory of the weather I left behind for a week, as the following nights were more consistent with the Caribbean climate.
The next morning, I met my lifelong friend, the sea. Here with different colours of those in our coast, the light blue and clear water and white sand that I’ve heard about.
The water was inviting, calm and warm. As I felt the sea involving me, I began to feel, now, entirely on vacations.
Relax, by Isa Lisboa
A few minutes walk from the hotel; it was offered a pool for those who wanted to get away from salty water.
At night, we could choose a variety’s show, a good form of entertainment, although perhaps it was a little more for American tastes.
Entertainment is what we can also call to the tour in Playa del Carmen or Xamanhá (Northern Water). Situated opposite the island of Cozumel, which can be seen from the beach. The beach which extends along the artery with more life in the place. The "Calle 5," known as 5th Avenue, extends along the beach to the port. It offers numerous souvenir shops, restaurants and bars to suit many types of tourist’s tastes, need only willingness to spend a few pesos. Along the promenade, we can find street animations such as those that remind us of the ancient Mayan warriors and sorcerers, dressed accordingly. We also saw a demonstration of "Papandia Flyers": about 30 metres above the ground, the leader dances to the sound of a pre-Hispanic instrument that he plays up above. To his feet, four men hanging upside down describe circles in the air, recreating an ancient ceremony dedicated to the god of spring, in order to obtain good crops and fertile soils.
The Mexican food was approved, from tacos to totopocos with guacamole or cheese, although the fact that I do not like spicy, made me look upon the many options with an analitycal eye. I managed to avoid the "picosos" dishes. Some fellow travellers didn’t do the same and they experienced the harmless little habanero, a small explosive concentration of spicy. For a Mexican the flavour is usual, when they eat "no pasa nada". For those who had never tried, this proved to be an experience that I believe they will remember.
Also the cold coconuts, sold on the roadside, were refreshing, the coconut water and the coconut, which some tried with a little spicy touch. This different way of eating coconut was suggested by one of the guides who accompanied us on a tour about which I will speak later.
I just missed the Portuguese coffee - as always - and fish, the taste of those I’ve tried does not remember all the fresh fish readily available in Portugal.
By now I’ve revisited here the most relaxing part of my trip. Another day I'll talk about my visit to the Mayan México and the encounter with the natural life of Mexico, the other compartments of my suitcase.

2 comentários:

Um espaço para outros olhares...
Obrigada pela visita!
This is a space for other looks on the world...
Thank you for your visit!

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