Antes de ir para
o México, algumas pessoas falaram-me de más experiências
com a “bicharada” que por lá habita.
Não sei
se estes habitantes estariam mais escondidos, por estarmos também lá na Primavera, mas a verdade é que não passei pelos sustos que alguns relatos prometiam.
Algumas pessoas com quem viajei queixaram-se de
“ataques” de mosquitos, mas, felizmente, nunca tive tendência a atrair estes
minúsculos sugadores, que me deixaram apenas uma ou
outra dentadita.
Foto by Isa Lisboa |
Quanto aos
animais que circulavam mais ou menos livremente, partilhámos os jardins do hotel com guaxinis, pequenos mamíferos que alguns turistas atraíam à foto com
comida, apesar dos avisos para que não fossem
alimentados. Também por lá passeavam pavões, lindos flamingos, cisnes e gansos.
Foto de Isa Lisboa |
As iguanas descansavam placidamente ao sol,
ignorando a atenção dos turistas, algumas até
parecendo posar para a objectiva com ar de quem está habituado à fama.
Em Xcaret,
conhecido parque aquático e ecológico, pudemos ver uma variedade de outros animais, desde tucanos e
papagaios até crocodilos e tubarões.
Com os tubarões, podia nadar-se, mas embora a maioria dos animais que vi não me inspirem medo, os tubarões ocupam nesse
caso um estatuto ainda diferente. Ao
contrário dos golfinhos que brincavam numa outra piscina,
e das tartarugas, algumas que deviam já ser
bem sábias, pois aparentavam ter uma idade avançada.
Foto de Isa Lisboa |
Numa outra ala,
podíamos observar lindas mariposas, que esvoaçavam
entre nós, algumas poisavam nas mãos de algum visitante. Mais à frente, as orquídeas confirmavam
que ali poderíamos encontrar beleza natural.
Foto Isa Lisboa |
Ainda para ver,
os manatins, os jaguares e pumas, os macacos-aranha, o tapir, veados, a gruta
dos morcegos…
Mas disse que se
tratava de um parque aquático e ainda não falei de água.
Efectivamente, Xcaret
era um importante centro Maya a nível político, comercial e religioso, mas também o principal porto de embarcação para Cozumel .
No rio Paraíso não se nadava, mas podia
apreciar-se um breve passeio de barco ao longo do rio, com o bónus de poderem
observar-se alguns animais mais de perto, bem como de seguir a vegetação ao
longo da pequena escarpa.
No final do dia, pudemos assistir a um espectáculo que nos mostrava um pouco da história do México, desde os Mayas, à conquista
castelhana, aos dias de hoje.
Cenote - México, Isa Lisboa |
Os Mayas deixarei para outro post,. Da beleza
natural, deixo ainda a referência a Playa Paraíso
e aos cenotes, poços de água, resultantes da queda de
pedras que expunha água subterrânea. A água era cristalina e, apesar de estar mais fria que
na praia, era excelente!
Before going to Mexico , some
people told me of their bad experiences with the animal that dwells there.
I don’t know if they
were hidden, because it’s spring there too, but the truth is I did not have the
promised scary moments.
Some people who
I travelled with complained of "attacks" of mosquitoes, but,
fortunately, I never had a tendency to attract these tiny bloodsuckers, which
left me only one or two little bites.
Foto de Isa Lisboa |
As for the
animals that had been circulating more or less freely, we shared the hotel
gardens with raccoons , small mammals that some tourists attracted with food in
order to take better pictures, despite warnings about not feeding them. There
were also peacocks, beautiful flamingos, swans and geese.
The iguanas
rested peacefully in the sun, ignoring the attention of tourists, some of them
seeming to pose for the lens with the look of one who is no stranger to fame.
In Xcaret, known
water and ecological park, we could see a variety of other animals, from
parrots and toucans to crocodiles and sharks.
Foto de Isa Lisboa |
With sharks we
could swim, but although most of the animals that I saw did not inspire me
fear, sharks have, in this case, a different status. Unlike the dolphins who
played in another swimming pool, and turtles, some who seemed to be wise, since
they appeared to be of an advanced age.
In another ward,
we could observe beautiful butterflies that fluttered between us, some landing
in the hands of any visitor. Later on, orchids confirmed that there could be
found natural beauty.
Still to see the
manatees, jaguars and pumas, spider monkeys, tapir, deer, the cave of the bats
...
But I said this
was a water park and I haven’t spoken about water yet. Indeed, Xcaret was an
important political, commercial and religious Mayan centre, but also the main
port of departure to Cozumel .
Foto de Isa Lisboa |
Foto de Isa Lisboa |
Apart from
swimming with dolphins and sharks, there are some beaches where you can swim. But
my favourite was on the river, where we started the tour. There were three to
visit, it was a pity I’ve only been able to visit one, but other attractions were
waiting. We could do snorkelling on the river, something that I had never
experienced. I didn’t immediately got used to the technique of breathing under
water through a pipe, and after I understood it, I continued to feel unease, snuffle
with diving glasses, the result of my mild claustrophobia. Did not get as much
of it as I could, but still managed to see the friendly fish that swam with us
along the river, with all its fantastic colours.
In Paradise River we can’t swim, but we could
appreciate a brief boat ride along the river, with the bonus of being able to
observe some animals more closely and to follow the vegetation along the small
ridge.
At the end of
the day, we watch a show that showed us a bit about the history of Mexico since
the Mayans, the Castilian conquest, to today.
Playa Paraiso, de Isa Lisboa |
The Mayans I
will save to another post. As to natural beauty, I have yet another reference, to
Playa Paraiso and cenotes, water wells, formed from falling rocks who exposed unground
water. The water was crystal clear and, despite being colder than the beach,
excellent!
que tenhas uma boa estada e muitas alegrias.
ResponderEliminaras fotos são excelentes.
um beijo
Obrigada, Piedade. Beijo
Eliminarsempre que viajamos, creio que, de alguma forma, as fronteiras de nós próprios se dilatam, e, paradoxalmente, sentimos-nos menores... as malas em minha casa estão sempre a jeito e a vontade não se faz rogada. ao México já fui por três vezes e voltaria lá hoje se me fosse dada oportunidade ...
ResponderEliminarexcelente crónica
grata pela partilha
fraterno abraço
Mel
Nunca tinha o materializado dessa forma, mas de facto sentimo-nos menores, perante o horizonte que se nos abre quando viajamos...
EliminarGostei de ler a tua magnífica crónica de viagem. Nunca fui ao México, tive sempre outras prioridades...
ResponderEliminarIsa, querida amiga, tem um bom fim de semana (ou o que resta dele...).
Beijo.
porque para mim as viagens estão adiadas
ResponderEliminarviajo aqui consigo
e até consigo viajar
um abraço
Conheço o México. Para mim, é dos destinos que repetiria sem hesitar.
ResponderEliminarFiquei embevecido com a sua descrição da Natureza e dos nossos irmãos, seres vivos, tropicais, a maioria, nunca vi pessoalmente, e fico à espera da prometida publicação sobre os Mayas.
ResponderEliminarUm abraço.
Obrigada pelas palavras, Eduardo!
EliminarFalarei dos Mayas brevemente, assim que o tempo me deixe... :)
apenas para deixar o meu sorriso :)
ResponderEliminarobrigada!
beij
Um lugar onde ainda espero ir. Que bom que foi viajar um pouco através doutro olhar.
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