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Existem
acontecimentos que, tantas vezes, me lembram de como a vida tem o seu lado
triste, que vão invadindo com um pouco de amargo o lado de mim que teimo em não
querer perder.
Mas,
felizmente, ainda consigo olhar o Mundo e encontrar detalhes que alimentam a
minha fé em Nós.
De
um deles, falei recentemente, a infância. As crianças são, sem dúvida, “um
sinal de que Deus ainda não perdeu a esperança na humanidade”.
E
hoje, apetece-me antes falar do amor. O Amor, mas não o conceito infinito.
Lembrei-me
do que sinto quando vejo um casal de idosos numa pastelaria, ela a servir-lhe o
chá, ele a cortar um pedaço maior do bolo para lhe dar. Ou a passear no jardim,
com os braços enlaçados, mãos nas mãos de forma discreta.
A
alegria de uma criança ajuda-me a manter a fé no amanhã. Estes pequenos
momentos de carinho resistente que observo, trazem outro sentimento.
Fazem-me
sentir um aconchego de saber que, para lá do que a pele sente e pede, fica o
olhar que se deteve noutro.
Que
há coisas boas que não se perdem.
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Some events, so many times, remind me
about the sad side of life, they bring some more biterness to that part of me I
keep insisting on not loosing.
But, fortunately, I can still look at
the world and find small things that maintain my faith in Us.
One of those, I talked about it
recently, childhood. Children are, definitely, “a sign that God has not lost
hope in mankind.”
And today, I feel like talking about
love. Love, but not the infinite concept of it.
I remembered how I feel when I see a
couple of elderly in a bakery, she pouring him tea, he cutting a bigger slice
of cake for her. Or waking in the garden, with their arms entwined, hands in
hands, discretely.
A child’s joy helps me keep faith in
tomorrow. This small moments of durable tender, bring along another feeling.
They make me feel cosy to know that, beyond
what the skin feels and asks for, two eyes remain, held in each other.
That some good things don’t get lost.
Mas o amor entre as pessoas é cada vez menos significativo. Amar o próximo é praticamente letra morta...
ResponderEliminarBeijo, querida amiga Isa.
Infelizmente é verdade, Nilson...! Acho que foi por isso que decidi chamar a este post "Esperança"...
EliminarBeijos
Que bom haver, por estes dias, uma mensagem de esperança!
ResponderEliminarbjs
Há que mantê-la!
EliminarBjs
momentos destes
ResponderEliminarfazem-nos acreditar no depois de amanhã e na infinitude de Deus
um beijo
E faz-nos bem acreditar...!
EliminarBeijos
Olá, gostei do texto...Espectacular....
ResponderEliminarCumprimentos
Obrigada! :)
EliminarEste post fez-me recordar os meus avós. Várias vezes foram "apanhados" aos beijos no Jardim Zoológico.Ele com 80, ela com 76. Haveriam de completar 75 anos de casados e morrer os dois pouco tempo depois. Primeiro a minha avó, depois o meu avô que, apesar de saúde rija, não resistiu ao desgosto de perder a companheira de toda a vida.
ResponderEliminarObrigado pelas visitas e comentários no On the rocks,que me permitiram conhecer o seu blog. Onde voltarei, obviamente...
Ainda bem que gostou, Carlos, seja sempre bem vindo!
EliminarPenso que os seus avós eram um daqueles casais inspiradores que tentei retratar no meu post!
E ainda bem, Isa!
ResponderEliminarHaverá esperança enquanto houver amor, enquanto um olhar de criança se pousar sobre o mundo e perguntar, dessa forma tão inocente: "Por que razão é assim tão complicado quando eu o vejo tão simples?"
Gostei desto momento de esperança!
Beijos!
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