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domingo, 12 de fevereiro de 2012

Estranha forma de amor / Strange way of love

"Era um homem sui generis: nunca beijou a sua mulher, mas matou o primeiro homem que o fez."
Consigo imaginar este homem, preso na distância (auto)imposta, surdo pelo silêncio que ordenou a si próprio. 
Ou talvez não, talvez seja apenas o meu eterno optimismo a falar. 
Talvez ele não pensasse no que é ou podia ser, apenas no que parece e não pode parecer.
Estranha forma de amor esta. Amor...?


.......................................................

"He was a sui generis man: never kissed his wife, but killed the first man who did it."
I can imagine this man, trapped in the (self)imposed distance, deaf by the silence he instructed him self. 
Or maybe not, maybe it's only my eternal optimism talking. 
Maybe he wasn't thinking about what it could be, only about what it appears to be and cannot be seen.
Strange way of love, this one. Love...?

9 comentários:

  1. Não usa nem deixa usar...
    Há muito disso na vida em geral.
    Beijo, querida amiga.

    PS: sinto-me um robot a tentar decifrar as letrinhas distorcidas...

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  2. Isa, querida amiga, tem um bom domingo e uma boa semana.
    Um beijo.

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  3. máxima de um país profundo, porque negro: se é meu, mesmo que eu não queira, ninguém mais terá

    ser primário, é ser estúpido

    a este homem, surdo e a sua estranha forma de amor também eu, o consigo imaginar

    um beijo

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  4. Talvez depois ter "perdido" se tenha encontrado.


    um beijo

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  5. O amor (ou o Amor), é um lugar estranho. Tão estranho, que nem me atrevo a comentar ou a julgar alguém que tenha este ou aquele tipo de comportamento, passível de ser considerado "desviante". "Desviante" em relação a quê? Qual é a referência? Qual é o padrão? O que é que pode ser considerado certo? Ou errado? Eu, se voltar a amar, não será a mesma pessoa...não será no mesmo espaço nem no mesmo tempo, da vez anterior...e eu não serei o mesmo eu. Que me julguem os pregadores de verdades. Deles. Não digo que tudo possa ser permitido, mas e se tudo for consentido? Venha de lá a primeira pedra.

    Nuno Teles

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